Deputado Napoleão Bernardes anuncia mais R$ 13 milhões em investimentos para o Vale Europeu
Em meio ao tarifaço dos EUA, exportações de carne bovina batem recorde histórico em julho.

Mesmo sob o impacto das tarifas adicionais impostas pelos Estados Unidos, as exportações brasileiras de carne bovina registraram, em julho, o melhor desempenho da história para um único mês.
Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (13) pela Abrafrigo, com base em informações da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, a receita com as vendas externas somou US$ 1,726 bilhão, alta de 48,4% na comparação com o mesmo mês de 2024. O volume embarcado chegou a 366.920 toneladas, crescimento de 27,4%.
O resultado inclui carnes in natura e processadas, miudezas comestíveis e sebo bovino. A carne bovina, que não entrou na lista de exceções do governo norte-americano, passou a ser taxada em 76,4% no mercado dos EUA para vendas fora da cota, após a aplicação de uma tarifa adicional de 40% no início de agosto. Desde o anúncio da medida, em 9 de julho, parte das indústrias suspendeu a produção destinada ao país devido ao impacto nos custos.
De janeiro a julho, a China respondeu por 44,5% da receita e 38,5% do volume exportado pelo Brasil, com 790.337 toneladas embarcadas (+14,6%) e receita de US$ 4,082 bilhões (+33,7%). No acumulado do ano, as exportações totais do setor somam US$ 9,170 bilhões (+31,3%), com 2.055.273 toneladas (+19%).
Os Estados Unidos se mantêm na segunda posição, com US$ 1,468 bilhão em compras e 484 mil toneladas adquiridas, embora as vendas para o mercado norte-americano venham caindo desde abril, quando atingiram o pico de US$ 306 milhões.
Entre os principais destinos até julho também estão o Chile (US$ 372,9 milhões) e o México (US$ 364,79 milhões). Ao todo, 124 países aumentaram suas importações, enquanto 48 reduziram as compras.

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