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Luciano Hang é citado na delação de Mauro Cid

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Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e Luciano Hang -
Defesa de empresário catarinense diz que ele "jamais sugeriu medida contra o ordenamento jurídico e as instituições democráticas"
O bilionário catarinense Luciano Hang foi citado na delação do tenente-coronel Mauro Cid, segundo informação divulgada pela revista Veja.
O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou à Polícia Federal que dois empresários, Hang e Meyer Nigri, fundador da Tecnisa, teriam pressionado para que o Ministério da Defesa preparasse um relatório “mais duro” sobre o processo eleitoral, com o objetivo de “virar o jogo”.
A citação teria sido feita por Mauro Cid à PF em novembro. Hang, que era um dos empresários mais próximos de Bolsonaro, nega que a suposta pressão tenha ocorrido.
Em nota, os advogados de Luciano Hang, Eduardo Pizarro Carnelós, Alberto Moreira e Murilo Varasquim, afirmam que o empresário “jamais sugeriu ou pediu a quem quer que fosse a adoção de medida destinada a atentar contra o ordenamento jurídico e as instituições democráticas”.
A nota ressalta, ainda, que Hang declarou após o segundo turno das eleições presidenciais que a vontade dos eleitores deveria ser respeitada.
Veja nota na íntegra:
“Os advogados de Luciano Hang esclarecem que nada podem declarar sobre investigação que tramita sob sigilo, perante o Supremo Tribunal Federal, muito menos para comentar alegada mensagem que o tenente-coronel Mauro Cid teria enviado a terceiro, cujo teor desconhecem. Contudo, em nome de seu cliente e a pedido dele, afirmam peremptoriamente que Luciano jamais sugeriu ou pediu a quem quer que fosse a adoção de medida destinada a atentar contra o ordenamento jurídico e as instituições democráticas. Já no dia seguinte ao 2º turno das eleições presidenciais de 2022, Luciano declarou que a vontade dos eleitores, expressa nas urnas e que sagrara vencedor o atual presidente Lula, deveria ser respeitada. Nenhuma manifestação em sentido contrário pode ser atribuída a ele”.
Por: Dagmara Spautz
NSC Total

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