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DESEMPREGO

Santa Catarina tem a maior queda do país da taxa de desemprego entre jovens

Números positivos para o Estado estão no último levantamento da PNAD Contínua

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Trimestral, divulgados na última sexta-feira, trazem um dado importante para Santa Catarina. Segundo análise feita pela Facisc, o Estado registrou no segundo trimestre de 2025 a maior queda na taxa de desemprego do país, de 31%, com destaque para a redução da quantidade de desempregados da geração mais nova.

O número de jovens de 14 a 24 anos que gostariam de um emprego, mas estavam sem trabalho, caiu 46% em relação ao mesmo período do ano passado, e passou de 56 mil para 30 mil, conforme o levantamento da Federação. Esse resultado reforça tanto a empregabilidade quanto a baixa taxa de jovens que não estudam nem trabalham.

— Os jovens catarinenses mostram que têm energia e competência para contribuir com o desenvolvimento do estado, e as empresas estão mais abertas a dar oportunidades para quem está começando a carreira — avalia Bruno Grossl, presidente do Conselho Estadual do Jovem Empreendedor (Cejesc).

O setor de comércio, com destaque para os supermercados e hipermercados, foi um dos principais destinos para os jovens até 17 anos, com vagas de repositor, atendente e auxiliar de alimentação. Já entre jovens de 18 a 24 anos, as oportunidades se concentraram nos serviços administrativos, como auxiliares de escritório e assistentes administrativos, além de funções mais especializadas, como atividades jurídicas, contabilidade e pesquisa e desenvolvimento no agronegócio.

— Esse movimento mostra que a juventude está preparada para assumir responsabilidades e que o mercado catarinense tem espaço para talentos em diferentes níveis de qualificação — destaca Grossl.

No total, Santa Catarina reduziu em 44 mil pessoas que saíram da condição de desempregado em relação ao segundo trimestre do ano passado. No grupo de desempregados há menos de um mês, a queda foi de 44%, de 32 mil para 18 mil pessoas. Apesar da desaceleração em alguns setores, como a indústria, os segmentos como comércio, transporte, armazenamento e atividades profissionais, científicas e técnicas cresceram o ritmo de contratações.

O desempenho do estado também foi favorecido pelo consumo elevado das famílias, que manteve Santa Catarina na liderança nacional nas vendas em hipermercados/supermercados e artigos de uso pessoal e doméstico, com crescimento de 8% e 13,1% no 2º trimestre, respectivamente.

Essa força jovem no mercado de trabalho tem ajudado a suprir a falta de mão de obra no estado e representa um adicional a mais para manter o nível elevado do consumo da população catarinense, de acordo com a análise feita pela Facisc. Santa Catarina possui o maior rendimento médio do país de jovens entre 18 e 24 anos, e isso acaba atraindo essa nova geração a entrar no mercado de trabalho do Estado.


Por: Ânderson Silva

NSC

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