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Durante roteiro no Extremo-Oeste catarinense no dia 22/07, o governador Carlos Moisés da Silva sinalizou que o governo do Estado pode desistir de investir nas obras da BR-470 caso não haja acordo com o Ministério de Infraestrutura.
Atualmente há um impasse na destinação dos recursos. O governo estadual quer colocar os R$ 200 milhões disponíveis nos lotes 1 e 2, entre Navegantes e Luiz Alves e entre Luiz Alves e Blumenau. Nesse trecho, as obras estão mais avançadas (58% e 81%, respectivamente) e seria possível concluir a duplicação da via em menos de 12 meses.
Já o Ministério da Infraestrutura quer a destinação dos recursos nos quatro lotes ou nos lotes 3 e 4, entre Blumenau e Indaial. Esses trechos estão mais atrasados (35% e 33%, respectivamente) e demandam mais recursos.
"Nós acreditamos que houve um impasse junto ao Ministério na questão de onde aplicar o recurso e certamente nós devemos estabelecer um prazo [para ocorrer o acordo]", disse Moisés ao jornal Destaque Regional, de São Lourenço do Oeste.
"Se isso não se desenrolar, obviamente que nós vamos fazer investimentos em outras áreas de interesse dos catarinenses, seja em rodovias, seja em avançar no déficit habitacional, enfim, nós temos tantas necessidades", acrescentou o governador.
Apesar da sinalização, Moisés defendeu os investimentos e disse que a rodovia é federal, mas quem usa é o catarinense. Além disso, reiterou a necessidade das obras pelo grande número de acidentes e óbitos na região.
Os percentuais de conclusão dos lotes de duplicação da 470 foram retirados do painel Monitora Fiesc, da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), que faz o acompanhamento dos trabalhos.
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